Print não é prova: Justiça do Pará reforça insegurança de conversas de WhatsApp

Print não é prova: Justiça do Pará reforça insegurança de conversas de WhatsApp

Por Silvana de Oliveira ( https://www.linkedin.com/in/silvanadeoliveiraoficial ) – Perita Judicial, Grafotécnica, Especialista em Provas Digitais e Investigação Forense

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) manteve decisão de primeira instância e confirmou que prints de conversas do WhatsApp não oferecem a segurança necessária para servirem como prova em processo judicial .

A decisão reforça um debate que vem ganhando cada vez mais relevância nos tribunais brasileiros: até que ponto capturas de tela de aplicativos de mensagem podem ser consideradas evidências confiáveis em disputas judiciais?

Por que os prints não são seguros? O entendimento segue a linha de que prints podem ser facilmente manipulados com recursos de edição simples, sem deixar rastros evidentes. Aplicativos de edição de imagem e até mesmo recursos nativos de aparelhos celulares permitem alterar mensagens, horários e até nomes de contato.

Assim, o print — por si só — não garante autenticidade, integridade nem autoria da comunicação, requisitos fundamentais para que um documento digital seja aceito como prova robusta.

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Por isso a importância da perícia em inúmeros casos.

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sim, tenho atuado diariamente nessa area, e sim uma pericia respeitando a cadeia custódia , a prova e outro nivel

Entendo que os Prints da conversa do Whatsapp tem que autenticados por meio de Ata Notarial, para garantir sua veracidade.

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os print mesmo em ata notarial e passível e impugnação, eu coleto as provas e autentico em blockchain