Prints de WhatsApp valem como prova no processo penal?
Por Silvana de Oliveira ( https://www.linkedin.com/in/silvanadeoliveiraoficial ) – Perita Judicial, Grafotécnica, Especialista em Provas Digitais e Investigação Forense
Esse conteúdo é inspirado nas publicações da @aparte.criminal ( Aparte Criminal ⚖️ no Instagram: "📱⚖️ Prints de WhatsApp valem como prova no processo penal? Essa é uma dúvida comum — e a resposta é: depende! ➡️ No processo penal, prints de conversas no WhatsApp podem ser admitidos como prova, mas não têm valor absoluto por si sós. 📌 O que o Judiciário analisa? 🔍 Autenticidade – É possível que aquele conteúdo tenha sido editado ou forjado. Por isso, prints isolados geram dúvidas e exigem outros elementos de confirmação. 🧑⚖️ Forma de obtenção – O conteúdo precisa ter sido coletado de forma lícita. Por exemplo: Conversas obtidas com autorização judicial; Prints enviados por um dos participantes da conversa; Provas obtidas com o consentimento válido do titular; 🧾 Corroboração – É importante que o print venha acompanhado de outros meios de prova, como: • Ata notarial; • Perícia técnica; • Depoimentos; • Logs de sistema ou dados de nuvem. 📚 A Jurisprudência majoritária reconhece que, isoladamente, o print tem baixa força probatória, mas pode ser usado como indício, principalmente se for reforçado por outros elementos técnicos ou testemunhais. 💡 Dica: Sempre que possível, prefira apresentar a íntegra da conversa com metadados ou usar ata notarial para dar maior credibilidade ao conteúdo." ) , uma das maiores comunidades da advocacia criminal no Instagram, que oferece conteúdo jurídico atual, técnico e aplicado à prática penal.
Essa é uma dúvida recorrente tanto entre operadores do Direito quanto entre cidadãos comuns — e a resposta é: depende!
Com a crescente digitalização da comunicação, é cada vez mais comum que mensagens trocadas pelo WhatsApp sejam utilizadas em processos judiciais. No entanto, quando se trata de processo penal, o uso de prints como prova exige atenção especial.
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