Cadeia de custódia e integridade digital : 1ª Vara Cível de Camboriú invalida provas digitais
Por Silvana de Oliveira ( https://www.linkedin.com/in/silvanadeoliveiraoficial ) – Perita Judicial, Grafotécnica, Especialista em Provas Digitais e Investigação Forense
A crescente digitalização das relações jurídicas trouxe às Varas Cíveis e Criminais uma nova realidade probatória: o volume de documentos eletrônicos, capturas de tela, e-mails, metadados e registros de sistemas que passaram a compor o acervo processual.
Contudo, essa transformação exige mais do que o simples “print” de uma tela — requer método técnico, cadeia de custódia digital e garantia de integridade. A decisão proferida pelo magistrado da 1ª Vara Cível da Comarca de Camboriú, que invalidou as provas digitais apresentadas e julgou improcedentes os pedidos iniciais, representa um marco didático sobre os riscos da informalidade probatória em ambiente eletrônico.
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