Reconhecimento facial e deepfakes: os limites da prova facial no Direito Digital

Reconhecimento facial e deepfakes: os limites da prova facial no Direito Digital

Por Silvana de Oliveira ( https://www.linkedin.com/in/silvanadeoliveiraoficial ) – Perita Judicial, Grafotécnica, Especialista em Provas Digitais e Investigação Forense

Como usam sua selfie para abrir contas: desafios jurídicos e forenses do reconhecimento facial na era da inteligência artificial

A popularização de sistemas de reconhecimento facial, aliados ao avanço da inteligência artificial, inaugurou uma nova fronteira para a cibercriminalidade. A manipulação de imagens e a criação de rostos sintéticos por meio de técnicas de deepfake e faceswap têm permitido fraudes sofisticadas, em que criminosos se passam por terceiros para abrir contas bancárias, obter crédito e realizar operações financeiras ilícitas. O presente artigo analisa o fenômeno da clonagem facial e suas implicações jurídicas e forenses, examinando a vulnerabilidade dos sistemas de autenticação biométrica, o papel da engenharia social e a necessidade de novas estratégias de prevenção e investigação. O estudo também propõe a adoção de mecanismos adicionais de segurança, como autenticação em múltiplas camadas, verificação por blockchain e capacitação técnica das autoridades competentes.

Adicionar um comentário a este artigo: Reconhecimento facial e deepfakes: os limites da prova facial no Direito Digital – JUST ARBITRATION

1 curtida