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Título: Aposentados e idosos: os mais afetados pelos reajustes abusivos dos planos de saúde
Categoria: Direito do consumidor
Nos últimos anos, tem ficado cada vez mais difícil para aposentados e idosos manterem seus planos de saúde. O que antes era sinônimo de tranquilidade, hoje virou um dos maiores motivos de preocupação: os reajustes abusivos.
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Com o passar do tempo, é natural que as idas ao médico e os exames sejam mais frequentes. Mas, infelizmente, as operadoras de saúde muitas vezes aproveitam essa fase da vida para aplicar aumentos que fogem da realidade**, comprometendo boa parte da renda mensal — em muitos casos, da própria aposentadoria.
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Quando o reajuste passa dos limites**
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Todo ano, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) define um percentual máximo de reajuste para os planos individuais e familiares. O problema é que a maioria dos idosos possui planos coletivos por adesão ou empresariais**, e nesses casos as operadoras têm liberdade para aplicar aumentos com base em “cálculos internos” — quase sempre sem transparência.
Esses reajustes podem ser considerados abusivos quando não há justificativa clara, quando superam a inflação, ou quando tornam o contrato praticamente impossível de manter. E o pior: muitas vezes o consumidor só percebe que algo está errado quando a mensalidade sobe mais do que o previsto — ou do que ele pode pagar.
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O que fazer diante de um aumento abusivo?**
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Se o seu plano de saúde teve um aumento que parece injusto, siga estes passos:
- Peça explicações por escrito** à operadora — ela deve informar o motivo e o cálculo do reajuste.
- Registre reclamação na ANS e no Procon.
- Procure um advogado de confiança, que possa analisar o contrato e verificar se o aumento foi realmente abusivo
Se você está com dúvidas sobre o assunto e deseja falar com um especialista sobre o assunto, basta entrar em contato.
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